O objeto de estudo da psicologia social é o comportamento do homem quando em interação com o outro. Sua tarefa é avaliar como as disposições psicológicas do individuo interferem na formação de instituições sociais e como estas influenciam em seu comportamento. Assim, quando direcionada a administração, focaliza o comportamento mesoorganizacional.
Todos somos sistemas abertos, vivemos em contato com o ambiente e tiramos dele as informações necessárias ao nosso desenvolvimento, as organizações não são diferentes. Apesar de serem representadas por uma determinada marca ou patente, as organizações são formadas por pessoas que interagem, e assim determinam sua estrutura e sucesso.
Por serem constituídas de indivíduos, as empresas tem sempre que estar atentas as complexidades psicológicas que envolvem seus colaboradores e as conseqüências destas para o todo. Portanto, torna-se indispensável o estudo de ciências como a psicologia social, que servem como ferramentas ao entendimento, interpretação e resolução de acontecimentos organizacionais.
Fatores como motivação, trabalho em equipe, clima organizacional e até mesmo a resolução de problemas como a constituição de grupos informais, dependem da relação que a empresa tem com seus funcionários e principalmente a relação destes entre si. Logo, são necessárias à criação de ideologias que unifiquem a comunidade interna em um objetivo comum, e novamente a psicologia social contribui como facilitadora.
Uma prova que a psicologia social ajuda está na pesquisa de Hawthorne. Mayo além de usar psicologia experimental baseou-se também em aspectos psicológico sociais, analisando os pesquisados em grupos que interagiam positivamente e sentiam-se bem por isso, produzindo conseqüentemente mais.
Aliada a ciências administrativas como a de relações humanas, a psicologia social teve e terá grandes resultados, facilitando a interação dos indivíduos em todos os níveis da organização.
Cláudia Tavares
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