terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Criatividade ou inovação?
Quais são suas metas?
Como se tornar um líder incompetente
Se seu objetivo de vida é se tornar um péssimo lider, daqueles realmente incompetentes, que conseguem destruir um ambiente de trabalho, uma empresa e até mesmo a saúde física e mental das pessoas que trabalham com você, essas recomendações com certeza irão lhe ajudar:
1-Ocupe-se das responsabilidades dos outros tanto quanto ou mais que das suas.
Se você se ocupar demais com o que é problema seu, você corre o risco de acabar resolvendo seus problemas. Então ao invés disso, ocupe-se dos problemas dos outros, mostrando como eles estão errados o tempo todo. Com sorte, eles passarão a fazer o mesmo com você e todos poderão involuir juntos.
2-Delegue sua responsabilidade, mas centralize as informações.
Nada melhor do que poder tirar o peso dos seus ombros e jogá-lo nos ombros de outro. Mas cuidado: Não forneça informações, senão corre o risco deles darem conta do recado e você perde a única coisa que lhe mantém no poder.
3-Tenha sempre a quem culpar. De preferência, quem não esteja lá para se defender.
Se você é um líder incompetente, você vai errar muito. Se você não tiver a quem culpar, você não vai conseguir durar muito tempo como líder, então se você quer se manter um líder incompetente, você precisa ter sempre a quem culpar. Mas nunca faça isso na frente da pessoa, porque ela poderia se defender.
4-Repreenda nos outros as atitudes que você mesmo pratica.
Faça aquilo que você odeia que os outros façam, e quando os outros fizerem, critique. Por exemplo, critique aqueles que falam mal dos outros se você costuma falar mal dos outros. Critique aqueles que passem por cima da sua autoridade se você passa por cima da autoridade dos outros. Critique aqueles que arrumam culpados para todos os erros se é isso que você costuma fazer. Em suma, critique qualquer outro que siga este guia.
5-Conquiste respeito na base da ameaça. As pessoas têm que temê-lo o máximo possível. Mesmo que isso signifique que ninguém vá te contar a verdade dos fatos sobre nada.
Se você conquista respeito pela sua sinceridade, amizade e carisma, você corre sério risco de virar um líder competente. Então use outra tática: Ponha muito medo nas pessoas. Elas têm que ter tanto medo de você que vão preferir não dizer que seu cabelo está pegando fogo com medo de deixá-lo irritado, mesmo que isso seja muito ruim para você.
Isso tem uma segunda vantagem muito interessante: Na medida em que as pessoas morrem de medo de você, elas vão querer trabalhar em quaisquer outras empresas, nem que seja para ganhar menos. Aí seus custos com pessoal vão aumentar misteriosamente e você pode dizer que isso é devido à conjuntura do mercado.
6-Ataque de todas as formas quem conquista respeito por outros meios.
Aí tem o pulo do gato: Se você conquista respeito na base da ameaça, você deixa espaço para que outro conquiste-o por méritos mais legítimos. Se isso acontecer, sua autoridade cai por terra. Então monitore constantemente esse comportamento e tome atitudes severas caso isso ocorra.
7-Use discursos diferentes com pessoas diferentes e iluda-se ao pensar que elas não vão conversar entre si e descobrir isso com o tempo.
Um líder incompetente precisa manipular as pessoas para conseguir o que quer. Eventualmente, ele precisará usar discursos diferentes com pessoas diferentes, e até mesmo colocar algumas pessoas contra outras. Isso se chama “liderar por conflito”.
Obviamente, se essas pessoas conversam entre si, eventualmente vão descobrir sua tática, mas se você é um líder incompetente, essa não é uma das suas preocupações.
8-Repreenda as pessoas que conversam entre si e descobrem a sua incoerência.
Bom, se você seguiu o item 7, eventualmente você irá se deparar com pessoas que trocam informações e descobrem sua tática. Nesse caso você precisa ser bastante severo e instruí-las de que é proibido conversar sobre o que você fala sem a sua presença. Logicamente, isso não vai funcionar, mas é sempre bom manter o ar de autoridade nessas horas. Afinal, um líder incompetente depende muito das aparências.
9-Seja arrogante, não aceite suas falhas nunca. Porque se você começar a enxergar suas falhas, você corre o risco de melhorar.
Isso é muito sério: As pessoas que enxergam os próprios defeitos acabam por corrigi-los. Então não faça isso! Não olhe para si mesmo com olhos críticos. Primeiro, você corre o risco de ficar deprimido, e segundo, você corre o risco de mudar.
10-Seja vaidoso, não deixe sua equipe brilhar e tome todos os méritos para si.
Se você elogiar muito sua equipe, principalmente na frente dos clientes e parceiros, eles correm o risco de se motivarem. Tome todos os méritos para si. Você é o líder, então se as coisas estão dando certo, isso é graças a você. Deixe isso claro o tempo todo! Mas seja justo: Lembre-se dos outros quando os problemas acontecem.
11-Uma empresa segura os melhores funcionários por: Salários, ambientes de trabalho saudáveis ou oportunidades interessantes de crescimento. Então não ofereça nenhuma dessas condições.
Tudo o que se fala de administração de empresas hoje em dia demonstra que as pessoas são a alma da empresa. O sucesso de uma empresa está diretamente ligado à qualidade das pessoas que compoem a organização. Então você precisa se livrar dessas pessoas!
Alguns dos outros items dessa lista o ajudarão nisso. Se você trata todos muito mal, os melhores vão pensar: “Eu não preciso aguentar isso, posso trabalhar em outro lugar”. Com isso, você vai fazer uma “seleção natural invertida”, e se livrar sempre daqueles que estão mais preparados para o Mercado.
12-Gerencie equipes numa atividade da qual você não tenha conhecimento profundo o suficiente.
Nada melhor que comandar algo que você não entende. Se você não entende nada de pastel, gerencie uma pastelaria. Se você não entende nada de carro, seja dono de uma oficina de automóveis. Se você tiver muito conhecimento da área de negócio que você domina, você corre o risco de fazer as coisas funcionarem direito, então evite isso.
13-Trabalhe pelos fins e não pelos meios.Odeie o que você faz. Um líder incompetente acredita que ninguém precisa gostar do que faz. Faça o que faz porque você quer ganhar dinheiro ou fazer sucesso. Quem ama o que faz acaba ficando competente. Isso tem muita relação com o item 12.
Conclusão:
É isso. Agora você já sabe como ser um péssimo líder. Eu sei, é bastante difícil seguir todos esses ítens, mas se você esforçar bastante e tiver talento, tenho certeza de que conseguirá. Seja teimoso!
Postado por Luiz Jorge Sousa
Sou um péssimo líder. E agora?
Existem centenas de milhares de livros, crônicas, estudos, teorias e textos ensinando sobre como ser um líder melhor, mas nenhum mostrando como ser um péssimo líder.
Resolvi abordar este assunto, pois tenho observado que apesar da recorrente discussão da importância da liderança no dia a dia ainda encontramos mais lideres incompetentes do que competentes no mundo.
Então ao invés de citar das competências dos verdadeiros lideres resolvi citar as incompetências dos falsos lideres, talvez assim fique mais didático e até mais fácil das pessoas se reconhecerem.
Se por acaso seu projeto de vida seja se tornar um péssimo líder, daqueles egocêntricos e egoístas que conseguem acabar com a moral da equipe, desmotivar colaboradores, minar a saúde física e mental das pessoas ao seu redor alem de transtornar um ambiente de trabalho, seguem algumas dicas para você praticar:
1-Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.
Toda a vez que você ver alguém fazendo algo errado critique abertamente, mas não deixe de você mesmo faze-lo. Por exemplo, se alguém da equipe se atrasa chame a sua atenção em publico, mas sempre que tiver oportunidade chegue atrasado aos seus compromissos e reuniões.
2- Faça o trabalho da sua equipe
Preocupe-se em fazer o trabalho da sua equipe ao invés do seu, assim você conseguirá demonstrar a eles como são ineficazes em realizar o seu próprio trabalho alem de mostrar aos seus superiores como você é indispensável.
3- Delegue sem dar informações suficientes
È importante que você apenas delegue as atividades desagradáveis assim você poderá se dedicar apenas aquelas que lhe dão prazer e visibilidade. Mas para isso não se esqueça de “segurar” as informações de tal modo que as pessoas dependam de você para realizar a tarefa assim valorizarão mais o seu conhecimento e o seu poder e o seu controle sobre a equipe aumentará.
4- Tenha sempre uma desculpa ou alguém para levar a culpa
Errar é um habito para lideres como você, então para se manter no cargo não permita que as pessoas descubram isso. Sendo assim é de vital importância que você possua uma dúzia de desculpas na manga para se defender alem de um culpado de plantão para ser acusado justamente quando não ele estiver presente assim nunca poderá se defender.
5 – Tenha duas caras
Prometa uma coisa para a sua equipe, dizendo que você sempre é o primeiro a defendê-los nas reuniões com a alta gerencia, mas quando estiver em reunião não perca a oportunidade de reclamar dos membros da equipe e que está cansado de ter que fazer tudo sozinho.
6 – Microgerencie sua equipe
Pela sua incapacidade em liderar e delegar a melhor opção é microgerenciar a equipe. Analisar cada detalhe das diversas atividades sob sua gestão centralizando todas as decisões em sua mesa, nada acontece sem o seu consentimento talvez com isso você corra o risco de não conseguir entregar tudo o que lhe foi solicitado no final de um determinado período, bem como, irá provocar um ambiente de insatisfação em sua equipe.
Mas não se preocupe com isso, pois nos dias de hoje tudo é arriscado mesmo.
7 – Estabeleça metas inatingíveis
Se você é inteligente já percebeu que o melhor modo de ganhar os prêmios e bônus da empresa e ao mesmo tempo economizar verbas em seu departamento é colocando “gordura” nas metas e objetivos da equipe. Torne-as inatingíveis para a maioria da equipe de tal modo que eles não consigam ganhar os prêmios, mas você sim.
Quando for apresentar as metas para a equipe demonstre revolta com a empresa e finja ser solidário e empático com as reivindicações deles. Mas quando estiver com a alta gerencia diga apenas que sua equipe é “meio chorona”, mas vai cumprir as metas.
8- Sabote o trabalho em equipe
Siga a política da empresa de estabelecer planos de desenvolvimento profissional para cada um de seus colaboradores, mas deixe subentendido que só há espaço para crescer para uma pessoa e que em sua opinião é ela, com isso você conseguirá fomentar a competição entre a equipe e assim os resultados irão melhorar. Afinal os colaboradores estão lá para trabalhar não para fazer amizade.
9 – Elogie em particular e critique em publico.
È uma verdade universal que as pessoas apreciam o reconhecimento, mas isso nunca deve ser feito em publico sempre em um lugar reservado sem testemunhas para não correr o risco dela se tornar um exemplo de competência e começar a ser cogitada para uma promoção. Por outro lado a critica deve ser em publico de preferência com o maior numero de pessoas possíveis assim você consegue humilhar o seu colaborador de tal modo que ele nunca mais cometerá o mesmo erro ou repetirá a mesma atitude.
10 – Não leia ou participe de eventos ou cursos.
Faça a empresa investir em seu desenvolvimento, participe de eventos e cursos em seu campo de atuação, mas mantenha-se afastado do salão de eventos fique na área do cofeebreak, aproveite para relaxar nas instalações do hotel e encontrar com os seus amigos nos almoços e jantares oferecidos.
Não participe de treinamentos, seminários, congressos, palestras e eventos sempre mande um representante.
Converse com as mesmas pessoas que têm a mesma experiência nas mesmas áreas em que você possui familiaridade assim você não corre o risco de ser desmascarado.
Para ganhar tempo, leia apenas às resenhas de livros que são publicadas nas revistas de gestão e depois cite alguns trechos em publico para demonstrar que você se atualiza.
Postado por Mauricio Belcavello
Pequenas Igrejas, Grandes negócios: a fé e as performances profissionais.
Todas as descobertas do Homem nasceram de uma falta, uma falha ou um erro. Com essa máxima podemos avaliar que sem objetivos e perseverança nenhum resultado ocorre. Desta forma nos cabe questionar o quanto os fieis adquirem de vantagem competitiva em relação aos céticos?
A Filosofia de Feurbach (1804-1872) critica a fé religiosa vista então como a cegueira que causava o retrocesso da civilização, de acordo com o autor não foi Deus que criou o Homem, mas sim o Homem que criou Deus quando em uma patologia do espírito projeta para fora de si mesmo, criando inconscientemente um ídolo ao qual depois se submete. Posto isto o interessante para a sociedade na visão de Feurbach era deixar de crer para pensar.
Entretanto além de discordar de algumas posições do Filósofo, percebo que as religiões (em graus diferentes) desenvolvem atributos que são bem visto e relevantes ao mercado de trabalho como, por exemplo, a disciplina de acatar ordens, muitas vezes de pessoas que você nem ao menos viu. A capacidade de seguir exemplos de conduta. O desenvolvimento de uma consciência ética, dentre outros. No entanto o texto de hoje foca em uma habilidade que difere o empreendedor bem sucedido do sonhador frustrado: a fé (em seu sentido de esperança).
Tal fenômeno desenvolve em seus adeptos uma capacidade de acreditar de forma inabalável que tudo dará certo no final, mesmo que muitas vezes contra a lógica, e que perseverar faz parte do processo de ‘aprendizado’. Esses indivíduos se demonstram mais aptos a suportar os anos iniciais de seus empreendimentos, bem como as dificuldades do período de mortalidade empresarial e muitas vezes os períodos de treinamentos/estágio probatório.
A perseverança advinda da fé transforma a gestão empírica da tentativa e erro em um movimento contínuo, quase que científico, no modo de gerir empresas. O ato de perseverar cria o habito de aceitar mudanças como elementos naturais e como teste para a fé. Este comportamento favorece o clima organizacional, bem como funciona como fator motivador.
Caso o esforço não surta o efeito esperado será transformado em lição de fé e superado. Já ocorrendo o sucesso da iniciativa, neste exemplo o desenvolvimento da empresa pós período de mortalidade empresarial, os resultados serão atribuídos ao divino, fato este que estimula outros gestores crescendo assim o número de adeptos.
Então cabe concluir que por vezes fui considerado cético dadas minhas posições de questionamentos sobre alguns dogmas, todavia entendo a importância da instituição religiosa para o fomento de predicados éticos e morais, para aplacar a desesperança, para reordenar preceitos sociais e agora como fator de sobrevivência das empresas. Assim fica definido que até mesmo as pequenas igrejas, onde muitas vezes a fé é maior, podem ajudar a fomentar grandes negócios no mundo empresarial.
Sugestão para pesquisas futuras: proponho um estudo analisando as empresas que finalizaram suas atividades no último trimestre correlacionando com as religiões de seus proprietários.
Postado por Mauricio Belcavello
O Administrador
O Administrador
A profissão de Administrador é relativamente nova e foi regulamentada no Brasil em 9 de setembro de 1965, data que se comemora o dia do Administrador.
Os primeiros administradores profissionais (administrador contratado, que não é o dono do negócio) foram os que geriam as companhias de navegação inglesas a partir do século XVII. Estas empresas foram as primeiras sociedades anônimas que se tem notícia.
Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos, arbitragens e laudos, em que se exija a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de administração.
Habilidades do Administrador
· Habilidades Técnicas: Saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas. Saber decidir e solucionar problemas.
· Habilidades Humanas: Saber lidar com pessoas, comunicando-se eficientemente, negociando, conduzindo mudanças, obtendo cooperação e solucionando conflitos.
· Habilidades Conceituais: Ter Visão sistêmica.
Atitudes do Administrador
Proativo, ousado, criativo, bom exemplo, cumpridor das promessas, saber utilizar seus princípios, ser cooperativo e ser um bom líder ajudando os funcionarios para que eles possam crescer junto com a empresa.
Símbolo da Profissão no Brasil
Este é o Símbolo do Sistema CFA/CRAs. Deverá ser usado nas suas várias versões, em toda a comunicação visual dos Conselhos Federal e Regionais de Administração. O Símbolo é composto de um emblema que representa a profissão de Administrador, cuja concepção e composição é detalhada no "Manual de Identidade Visual da Profissão" , inclusive especificações de cores, para aplicação em policromia ou em preto e branco.
O Símbolo escolhido para identificar a profissão do administrador tem a seguinte explicação justificada pelos seus autores:
· O quadro como ponto de partida: uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco. Sendo assim, os limites verticais/horizontais entram em processo recíproco de tensão.
· Uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos: organizar, dispor para funcionar, reunir, centralizar, orientar, direcionar, coordenar, arbitrar, relatar, planejar, dirigir, encaminhar os diferentes aspectos de uma questão para o objetivo comum".
· "O quadro é regularidade, possui sentido estático quando apoiado em seu lado, e sentido dinâmico quando apoiado em seu vértice (a posição escolhida)"
· "As flechas indicam um caminho, uma meta, a partir de uma premissa, de um princípio de ação (o centro)".
· "As flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade (...) as laterais, as metas a serem atingidas".
Dia do Administrador
Nove de setembro é o "Dia Nacional do Administrador", por ser a data de assinatura da Lei nº 4769, de 9 de setembro de 1965, que criou a profissão de Administrador. O dia do Administrador foi instituído pela Resolução CFA nº 65/68, de 09/12/68.
Juramento do Administrador
"Prometo dignificar minha profissão, consciente de minhas responsabilidades legais, observar o Código de Ética, objetivando o aperfeiçoamento da Ciência da Administração, o desenvolvimento das Instituições e a grandeza do homem e da pátria". O juramento foi oficializado pela RN CFA nº 201, de 19/12/97
Oração do Administrador
"Senhor, diante das organizações devo ter CONSCIÊNCIA de minhas responsabilidades como ADMINISTRADOR. Reconheço minhas limitações, mas, humildemente, junto com meus companheiros de trabalho busco o consenso para alcançar a SOLUÇÃO e tornar o trabalho menos penoso e mais produtivo; Senhor, despido do egoísmo, quero crescer, fazendo crescer, também, os que me cercam e que são a razão de minha escolha profissional; Senhor, ADMINISTRE o meu coração para que ele siga o caminho do bem, pois, a mim caberá realizar obras sadias para tornar as organizações cada vez melhores e mais humanas."
Adm. Rui Ribeiro de Araújo CRA/DF nº 2285
Código de Ética do Profissional de Administração (CEPA)
"O que importa nesse momento é que não se deixe de pensar em Moral, em Ética e em Ética Profissional; que não nos acomodemos diante do presente momento histórico que vivemos, onde a Moral, a Ética não são mais os momentos retóricos e, portanto, cansativos. Urge que reflitam em todos os rincões sobre o valor moral e da Ética, pois só assim mudaremos a Ética do País.É o que propomos e é o que a Comissão de Ética do CFA deseja despertar em todas as organizações".
Postado por Mauricio Belcavello
INFORMÁTICA E ADMINISTRAÇÃO
Que a informática é importante para a administração isso é algo totalmente incontestável. Através da informática é que se consegue agilizar, desenvolver, divulgar, visualizar e dar mais exatidão nos resultados das empresas, que antes demorava muito tempo para ser concluído e sem resultados tão precisos como se pode adquirir hoje.
Conhecimento em informática é essencial para obtenção de melhores empregos. Cerca de 80% dos candidatos a estágio que ignoram informática não conseguem boa colocação, segundo estimativa da IEL (Instituto Euvaldo Lodi).
A importância da informática é tanta que influencia até mesmo o perfil do profissional moderno, que tem que ter hoje, como exigência da grande maioria das empresas, pelo menos uma base de conhecimentos de operação de computadores.
Quem não sabe utilizar um computador ou desconhece um vocabulário mínimo de inglês — a língua mais falada na Internet e que já é requisito para profissionais que trabalham na área — está condenado a perder boas oportunidades de emprego.
As ferramentas contidas em um simples microcomputador permitem a organização das empresas em diversos níveis. Essas ferramentas servem para facilitar cada vez mais o trabalho de profissionais, principalmente na área de gerência, diretoria e presidência, que lidam com constantes tomadas de decisões, hoje cada vez mais urgentes, principalmente em tempo crise.
A utilização da internet ajuda a desburocratizar a vida das empresas. Cerca de 72% dos serviços do governo federal são oferecidos na rede mundial de computadores. O mais conhecido é o recebimento de declaração de Imposto de Renda.
A comunicação por e-mail permite a transferência de uma quantidade enorme de conhecimento de um ponto a outro do planeta. Conversas pela rede mundial de computadores são mais baratas que por meio de telefone.
O sistema de Business Intelligence (BI), que pode ser traduzido como Inteligência de Negócios, refere-se ao processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios. Permite o acompanhamento de processos como vendas, produtividade, transações financeiras, em tempo real, além de ser possível estabelecer parâmetros de desempenho. Os dados são transformados em gráficos com fácil visualização. Com isso, o trabalho de relatórios que poderia levar dias, com dados defasados, pode ser finalizado com maior antecedência e maior número de detalhes.
Geralmente, os coletores de BI obtêm as primeiras fontes de informação dentro das suas empresas. Cada fonte ajuda quem tem que decidir a entender como o poderá fazer da forma mais correta possível. As segundas fontes de informações incluem as necessidades do consumidor, processo de decisão do cliente, pressões competitivas, condições industriais relevantes, aspectos econômicos e tecnológicos e tendências culturais.
Cada sistema de BI determina uma meta específica, tendo por base o objetivo organizacional ou a visão da empresa.
Algumas pessoas utilizam o termo "BI" intercâmbiando ele com "livros de reunião" ou "sistemas de informações executivas", de acordo com a informação que cada um contém. É nesse sentido, que cada um pode considerar um sistema de BI como um sistema de suporte para tomada de decisão.
A internet hoje é um dos principais meios de recrutamento de candidatos. Ferramentas como Plaxo, LinkedIn, Via6 ganharam força como central de potenciais candidatos. As pessoas usam sites para procurar currículos, pedir referências e publicar anúncios de vagas. Tudo de graça.
No LinkedIn as pessoas apresentam conhecidos ás outras. Um dos precursores das redes sociais com perfil de trabalho. Muito popular entre HeadHunters e Analistas de RH que utilizam a Internet para busca e prospecção de candidatos a estágio e/ou emprego.
No Via6 é uma rede de relacionamentos como o Orkut, Facebook e outras. Entretanto é uma rede especializada em contatos profissionais, criada com o principal objetivo de ligar profissionais ao redor do mundo facilitando contatos empresariais, aquisição de novos empregos, clientes, fornecedores, parceiros e uma troca de conhecimento em geral por profissionais em suas respectivas áreas.
No Orkut é possível identificar foto (como a pessoa se apresenta: retrato, sem foto, figura, símbolo), rede (quais são as pessoas que estão na rede do candidato), comunidades (em que comunidades ele está presente), mensagens (de quem recebe), e para quem envia (como redige e qual é o vocabulário).
Sendo o Orkut um local muito descontraído, é muito indicado para os especialistas de RH, descobrirem o complemento do perfil do candidato.
O networking, hoje uma grande ferramenta que as empresas usam, que inclusive é item fundamental para seleção de altos cargos hoje, pode ter uma grande ajuda: o CRM, do inglês Customer Relationship Management, que pode ser traduzida para a língua portuguesa como Gestão de Relacionamento com o Cliente, um software de comunicação das empresas com seus clientes. Assim, as empresas possuem as informações de cada contato muito bem organizadas e pode acessar rapidamente. O sistema ainda traz lembretes periodicamente para enviar e-mails, telefone ou marcar reuniões.
Foi criado para definir toda uma classe de ferramentas que automatizam as funções de contato com o cliente. Essas ferramentas compreendem sistemas informatizados e fundamentalmente uma mudança de atitude corporativa, que objetiva ajudar as companhias a criar e manter um bom relacionamento com seus clientes armazenando e inter-relacionando de forma inteligente, informações sobre suas atividades e interações com a empresa.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
PROCURA-SE LÍDERES!
Toda pessoa bem informada já ouviu falar da Pirâmide de liderança.
No topo da pirâmide está o Líder. Mas esse líder é diferente: ele não fica emplumado no seu castelo, com uma quantidade de “escravos” abanando-o. Ele desce os degraus da pirâmide, compartilhando o seu serviço com os companheiros “do degrau logo baixo”. Sim, compartilhando a sua capacidade de Servir o outro. Pois o líder de resultados serve o seu próximo mais próximo. Esta pessoa fundamental para aumento de lucratividade, para a melhoria de relacionamentos e para o progresso contínuo, serve.
Como ele serve? O líder serve – de modo ativo - "identificando e satisfazendo as necessidades legítimas dos seus liderados, removendo todas as barreiras que possam impedir os resultados desejados para que todos possam melhor servir ao outro" – no escalão abaixo – até chegar ao cliente (que é o objetivo final)
Por que isso acontece? Aliás, será que isso acontece de fato ou é apenas “teoria”, porque na prática a realidade seria outra?
Acontece, sim, porque “as palavras atraem, mas o exemplo arrasta”. O verdadeiro líder, o líder do século 21 prega pelo exemplo, “se possível, sem palavras”. Ele jamais dirá “faça o que eu digo e não faça o que eu faço!”.
O mercado está saturado de chefias, “chefetes” e chefões. E está dando o troco através de prejuízos financeiros, através de boicotes dos mais próximos, através de perdas de pessoas qualificadas e criativas para os negócios.
O chefe é um “mandão”. O líder pede e é atendido. O mercado saturou-se de insultos à inteligência do “outro”. O líder é um ser humano que tem seus erros como qualquer um, mas se preocupa em ajudar os seus liderados para que eles atinjam os objetivos que todos querem. Ele ajuda removendo as barreiras que impedem o profissional de “chegar lá”. Pois, para fazer isso com sucesso ele identificou e satisfez as necessidades legítimas dos seus subordinados. Não houve chantagem emocional ou mental de nenhuma das partes. Foram satisfeitas as necessidades legítimas dos liderados, de tal sorte que os beneficiados estão na base da pirâmide. E eles são tão importantes que na mente do líder eles estão em primeiro lugar Para o líder a pirâmide para onde ele converge sua energia de resultados é a “pirâmide invertida”.
Quem são as pessoas tão importantes que estão no topo da “pirâmide invertida”? Eles são aqueles que atendem o verdadeiro “patrão”. O verdadeiro patrão é aquele que decide se nossa empresa vai ficar com as portas abertas ganhando, ou se vai fechar, quebrada. É ele que paga o “salário”, aquele que paga os “custos”. Estes têm um nome: são os Clientes. Eles são nossos verdadeiros “patrões” e é para eles que todos nós trabalhamos.
Fazer isso acontecer depende somente de Você querer. Você quer? Você quer aprender como? Você está em busca de conhecimento e know-how? Você é humilde e flexível o suficiente para ser o líder que sua empresa precisa e que os colaboradores anseiam?
Se isto for verdade você estará dando o primeiro passo para ser diferente da maioria das pessoas do mercado. E com certeza, os vendavais das destruições construtivas não varrerão do mapa a sua empresa nem seus negócios.
Pense nisso. Abra seus olhos para enxergar além do que é visível a olho nu. Trabalhe servindo. Faça isso a partir de hoje. Você tem mente empresarial: anote os resultados da sua equipe, liderada de modo diferente por você, e faça acompanhamento. A diferença a seu favor, a qual você tanto procurava, chegou. Estava em suas mãos durante todo esse tempo. Deus mantenha seus olhos abertos – se você estiver a fim de ser um verdadeiro líder.
Escrito por Elberto Mello
Postado por Mayara Silva
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
A força da comunicação corporativa
Demissão em massa de funcionários, nova contratação do gestor para um determinado departamento, decisão de fusão com outra empresa, transferência da sede ou de filiais. Esses e muitos outros assuntos podem servir de pauta para a tão potente rádio peão, canal de comunicação não oficial, bastante utilizada por grande parte dos funcionários nas organizações. Os burburinhos dos trabalhadores e as conversas de corredor ocasionam qualquer tipo de notícia falsa, que chega a circular rapidamente por toda companhia. E isso ocorre quando, geralmente, a gestão de comunicação interna precisa aprimorar sua estratégia e suas ações para ser eficiente e eficaz na veiculação de mensagens corporativas.
Muitas vezes apontada como fonte de custos e não de investimento, a comunicação interna, se bem estruturada e posta em prática, pode sim minimizar os efeitos da rádio peão. Ela deve ser utilizada como parceira estratégica nas ações de Recursos Humanos. Os desafios parecem muitos, mas não são impossíveis de serem superados. Pensar em novas formas de interação com os funcionários ou utilizar os canais já existentes na organização de maneira criativa, pode ser uma alternativa para evitar os prejuízos causados pela rádio peão.
De acordo com o jornalista, consultor e especialista em Comunicação Empresarial Luiz Antônio Gaulia, a manutenção da atividade da rádio corredor pode influenciar negativamente a produtividade e o desempenho individual e das equipes. "Organizações que acreditam que o silêncio é a melhor estratégia, quando o assunto é comunicação interna, correm o risco de ter uma rádio corredor gerando informações distorcidas, boatos e fofocas", adverte.
Em entrevista ao RH.com.br, Gaulia - que foi gerente de comunicação da Cia. Siderúrgica Nacional (CSN), gerente de relações comunitárias da Alunorte e atuou também no O Boticário e no Grupo Votorantim - explica que a rádio peão é incontrolável. Para ele, o que se pode fazer é influenciar positivamente de modo permanente o ambiente de trabalho. "Quanto mais a comunicação interna oficial trouxer em primeira mão as notícias e os fatos, antes que os empregados descubram do lado de fora o que acontece dentro da empresa, melhor", destaca. Confira a entrevista e reflita acerca da comunicação praticada em sua organização. Boa leitura!
RH.COM.BR - Por que a rádio peão ganhou força nas empresas e que fatores colaboram para a sua sobrevivência?
Luiz Antônio Gaulia - A rádio peão ou rádio corredor é uma "conversa de bastidores" dentro da organização. Esse tipo de conversa sempre ganha força quando as pessoas não têm acesso ou possibilidade de uma comunicação interna fluida, transparente e madura. Organizações que acreditam que o silêncio é a melhor estratégia, quando o assunto é comunicação interna, correm o risco de ter uma rádio corredor gerando informações distorcidas, boatos e fofocas. O que pode esvaziar a credibilidade da comunicação oficial quando ela acontecer.
RH - Que impactos a presença da rádio peão ocasiona ao meio corporativo?
Luiz Antônio Gaulia - Como eu disse, essa rede de informações que correm pelos bastidores têm impacto na qualidade das relações, atingindo a confiança dos empregados diante das lideranças, conspirando para criar um ambiente de trabalho neurótico, de alta ansiedade e receios. O que vai influenciar negativamente a produtividade e o desempenho individual e das equipes.
RH - Qual o caso mais grave que o Sr. já conheceu em que uma rádio peão causou problemas sérios a uma empresa?
Luiz Antônio Gaulia - Cito dois casos: um ocorrido durante uma negociação com um sindicato, na época do acordo coletivo. A liderança resolveu manter uma postura silenciosa diante das informações divulgadas pelo sindicato e isso quase causou uma greve. Ao utilizarmos a comunicação interna de maneira transparente e estratégica, lembro que conseguimos reverter o processo - quando cheguei a ir panfletar com minha equipe na porta da empresa, de um lado da calçada, enquanto o sindicato panfletava do outro. Numa outra organização, a rádio peão noticiava pelos corredores uma possível
fraude contábil. Mas a liderança nada dizia a respeito. O silêncio só foi esclarecido oficialmente quando a Polícia Federal entrou no escritório, armada. Foi um susto geral com a imprensa noticiando detalhes que a empresa ocultava de seus próprios empregados. Foi a época em que a organização mais perdeu talentos, com muita gente boa pedindo demissão. A partir daí, montou-se um sistema de comunicação interna permanente - mas foi preciso uma crise desta gravidade para a mudança cultural acontecer.
RH - Como as lideranças devem lidar com a rádio peão no dia-a-dia?
Luiz Antônio Gaulia - Rádio peão morre no momento em que se estimula o diálogo, a conversa produtiva, no momento em que se possui maturidade e inteligência para criar e manter uma comunicação interna atuante, organizada, planejada e com visão sistêmica. Hoje o que faz a diferença são as relações sociais, o diálogo face a face principalmente. Diálogo transparente, franco, olho no olho gera compromisso, engajamento, pois cria um valor escasso hoje em dia: a confiança.
RH - A rádio peão pode prejudicar a carreira dos colaboradores que dela participam?
Luiz Antônio Gaulia - Bom, fofoqueiros de plantão não são bons profissionais, isso é óbvio. Mas isso é humano e tudo que é humano deve ser levado em conta pelas organizações e suas áreas de RH, principalmente porque são as guardiãs do "clima de trabalho". As emoções, os sentimentos e os afetos, por exemplo, ainda são questões difíceis de serem percebidas e cuidadas dentro das empresas - sejam públicas ou privadas. E ser humano é razão, mas também emoção.
RH - Muitos profissionais sentem-se seduzidos pela rádio peão. A alternativa para esses casos seria evitar dar espaço a informações que não partem da direção da empresa?
Luiz Antônio Gaulia - A rádio peão, na verdade, é incontrolável. O que se pode fazer é influenciar positivamente o ambiente de trabalho - de modo permanente. Quanto mais a comunicação interna oficial trouxer em primeira mão as notícias e os fatos, antes que os empregados descubram do lado de fora o que acontece dentro da empresa, melhor. E vamos lembrar que as redes digitais não dormem, estão noite e dia produzindo notícias e criando versões sobre os fatos. Ou seja, já existe a "rádio peão on-line" nas comunidades digitais de relacionamento e que podem causar estragos ao valor das empresas, atingindo diretamente as bolsas de valores.
RH - De que forma a área de Recursos Humanos pode atuar no combate à rádio peão?
Luiz Antônio Gaulia - Acredito que a área de Recursos Humanos é a área mais importante neste sentido. Aliás, ela já poderia ter outro nome, como área de Relações Internas. Uma definição mais ampla, pois as pessoas são muito mais do que simples recursos. Ao perceber essa dimensão, maior, é inevitável que a comunicação interna ganhe força na construção de um ambiente favorável ao diálogo. Lembrando que diálogo é mão dupla. E que "dois monólogos não fazem um diálogo", ok?
RH - Que tipo de ações as empresas devem adotar para evitar o conflito de informações no ambiente organizacional?
Luiz Antônio Gaulia - As ações vão depender de um item muito importante na costura de um sistema de comunicação interna eficiente. A capacidade de escutar as pessoas, porque esta é uma premissa essencial do diálogo. E também da capacitação dos gestores na comunicação face a face - porque gestão de pessoas passa por comunicação, inevitavelmente. Máquinas não falam nem sentem, mas pessoas não são máquinas, é bom sempre relembrar.
RH - Em sua opinião, a rádio peão pode se tornar uma ferramenta aliada à organização?
Luiz Antônio Gaulia - Sim, a rádio peão pode ter seu lado negativo substituído quando a organização inteira já está banhada por uma comunicação interna fluida como a água. As fofocas negativas dão lugar a conversas produtivas e entusiasmadas, de puro engajamento, vontade de fazer acontecer, construir. Isso depende da liderança. É possível, mas leva tempo - não é da noite para o dia. E, importante: a comunicação só vai resolver se a gestão acompanhar. Problemas estruturais não dependem de comunicação dependem de decisões administrativas, ações concretas.
RH - Que canais de comunicação interna podem enfraquecer a rádio peão?
Luiz Antônio Gaulia - O canal depende do negócio, da empresa, do jeito de ser. Qualquer canal pode enfraquecer a rádio peão desde que tenha credibilidade, desde que tenha uma atuação permanente, traga conteúdos relevantes e uma linguagem acessível e clara para os diferentes segmentos do público interno. Tratar empregados adultos como crianças não é fazer uma comunicação interna adequada.
RH - Que conselhos o Sr. daria aos simpatizantes da rádio peão?
Luiz Antônio Gaulia - A conversa deve ser a base para o trabalho - mas uma conversa que busque o esclarecimento, busque a solução de problemas, a criação de novos caminhos. Aconselho aos simpatizantes da rádio corredor fazerem terapia, pois ninguém consegue viver muito tempo estimulando um ambiente de fofocas, falando mal dos outros, sendo hipócrita ou sarcástico. Trabalhamos mais de oito horas por dia dentro das empresas e assim este deve ser um lugar sadio. E a saúde começa quando podemos dialogar e perceber mais pontos em comum com o outro do que diferenças, mais oportunidades na diversidade de opiniões, onde juntos possamos ver o outro ser humano como uma promessa e não como uma ameaça.
Autor: Elida Bezerra
Postado por Luiz Jorge Sousa